qui., 08 de jun.
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ST11 - COMO PENSAR DIREITOS HUMANOS DIANTE DOS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS NA AMAZÔNIA?
Coordenadores: Flávia Marinho Lisbôa, Girlian Silva de Sousa e Lílian Regina Furtado Braga
Horário e local
08 de jun. de 2023, 11:00 BRT – 09 de jun. de 2023, 14:00 BRT
online
Convidados
Sobre o evento
Este Simpósio Temático (ST) aborda a Amazônia como espaço de fronteira para povos originários e populações tradicionais que têm sido historicamente violentados pela expansão do capital nessa região. A exploração desse território como mero produtor de recursos ao agronegócio, mineração, hidrelétricas e outros grandes projetos que têm protagonizado a política governamental para “integração” nacional e internacional da Amazônia desencadeia inúmeras violações de direitos humanos, que se concretizam desde o desmatamento e poluição ambiental até a eliminação física e simbólica de sujeitos historicamente situados nesse recorte socioespacial ou que foram atraídos por essa política de integração, mas que lutam por uma forma de vida não alinhada à lógica neoliberal, como indígenas, quilombolas, ribeirinhos e outras populações tradicionais. A partir dessa contextualização, o presente ST tem o objetivo de discutir trabalhos que abordem os direitos humanos no território amazônico, o que envolve frontalmente as dimensões e interações com o território e o meio ambiente na interface ainda com as relações étnico-raciais, considerando os povos tradicionais e originários desse contexto. Além disso, interessa observar e analisar outros sujeitos e movimentos sociais que tem protagonizado lutas diante dos grandes projetos econômicos, envolvidos em violação de direitos na Amazônia. Nesse escopo, diante das emergências vividas nessa conjuntura, a crise sanitária imposta aos povos das florestas e das águas, notadamente diante do genocídio das populações originárias, especialmente interessa ao presente ST trabalhos que se debruçam sobre temáticas como: Justiça social e estratégias de resistência frente ao capital na Amazônia; Disputas socioeconômicas e territoriais; Territorialidades e (re)produções de tempo(s)-espaço(s) amazônico(s); Interculturalidade e modos de resistência na educação; Racismo ambiental. Saberes e Colonialidade; Plurinacionalidade e Plurietinicidade como estratégia de construção do Bem Viver.